Finados é uma data interessante.
Às vezes o que tem bom nela é o feriado pra dar um “Pit Stop” na correria do ano.
Para quem é religioso ou espiritualista é uma data mais interessante ainda.
Quando lemos livros espíritas ou vemos filmes da área ouvimos falar da vida após a morte ou além túmulo.
Lendo o livro O Nosso Lar de Chico Xavier, reeditado em 2010, me surpreendi com a evolução do conhecimento nestas áreas. Não só de Chico Xavier que sabemos ser um ícone, mas dos que acreditam nos ensinamentos dele.
Li neste livro que há algo mais entre céu e inferno, cultura cristã onde fui criada até os 13 anos.
Observei uma elevação dos níveis de evolução do umbral, de níveis de evolução dos espíritos, do sofrimento de espíritos egoístas, da cegueira, da inveja e do tratamento de recolhimento e readaptação as leis divinas.
Conheci o espiritismo aos 13 anos e sempre estudei além dos romances. Na época Zibia ainda não fazia tanto sucesso.
Literaturas de Paulo de Tarso e Emmanuel, sempre me instigaram a refletir sobre a existência de algo mais além da vida terrena, que hoje percebo se tratar da continuidade das responsabilidades após a morte do corpo físico.
Sempre ao comprar um livro, procuro ter duas literaturas de autores diferentes sobre o mesmo tema. Afinal serão pontos de vista diferentes, histórias e culturas diferentes, colocando seus pontos d e vistas sobre assuntos pertinentes a minha curiosidade e aperfeiçoamento.
Entrei na religião de nação ou comumente chamada batuque aos 23 anos.
Porque eu sentia um chamado, de como minha missão ao dar palestras e orientações no espiritismo, já não bastavam.
Então, em uma casa chamada Lar de Jesus no bairro Partenon fui orientada por seu José, coordenador da casa, após uma consulta mediúnica a buscar a religião chamada dos negros.
Conto isso, porque, a escolha não foi exatamente minha. Acredito que foi pelos desígnios de Deus e de minha missão nesta terra.
Os orixás me deram tudo que um dia sonhei e até mais do que pensei.
Construíram-me um caminho de pedra que meus pés sangram muitas vezes ao atravessar.
Mas firme construção e resistência, para que outros possam caminhar sem se ferir.
Mas o que este assunto tem haver com tema, finados?
Assim como li no Nosso Lar, minha segunda literatura foi Vida após a morte, do autor Deepak Chopra. Filosofia indiana, que também fala de deuses e mundos cósmicos além desta vida.
Deepak Chopra é um médico indiano e grande filósofo de nossa era, sendo eleito pela revista Time um dos cem ícones deste século, e nos traz conhecimento de diversas fontes.
Sempre gostei da bíblia que falava em parábolas.
Sempre gostei das lendas de religião africana.
E Deepak Chopra, fala de lendas indianas que explicam a vida e a morte de forma singular.
Mas gostaria neste momento deixar, que a curiosidade e a instigação de saber fiquem criando perguntas em suas cabeças. Escreverei mais sobre este assunto na segunda, quem sabe compartilhando de suas indagações e orientações.
Viviane Pedro
domingo, 24 de outubro de 2010
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